A Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu silenciosamente, em 16 de abril de 2025, um tratado internacional de pandemias que pode representar o maior avanço da governança global sobre países soberanos. Sob o pretexto de “evitar desorganização” em futuras pandemias, o tratado concede poderes extraordinários a um organismo não eleito sobre temas como cadeias de suprimentos, distribuição de vacinas, vigilância de doenças e controle de narrativas, tudo isso sem qualquer processo democrático, prestação de contas ou possibilidade de veto pelos cidadãos dos países afetados.

Após três anos de negociações sigilosas, conduzidas por um órgão intergovernamental da própria OMS, foi elaborado um tratado juridicamente vinculativo. O texto será apresentado e votado em maio, durante a próxima Assembleia Mundial da Saúde.

O tratado está diretamente interligado às novas emendas do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), que ampliam o conceito de “emergência sanitária” e definem “produtos de saúde” de forma abrangente o suficiente para incluir vacinas, terapias genéticas, equipamentos de proteção individual, antídotos e outros itens que a OMS decidir.

Resistência internacional limitada

Apesar de Donald Trump ter retirado os EUA das negociações, os americanos ainda estão juridicamente vinculados à OMS e ao RSI até 2026, devido a compromissos assumidos durante o governo Biden. A Argentina, sob a presidência de Javier Milei, também abandonou o acordo.

Outros países seguem silenciosamente comprometidos com o tratado, sem consultar seus parlamentos ou populações.

Timing suspeito

Enquanto o documento é finalizado para apresentação na próxima Assembleia Mundial da Saúde, Anthony Fauci ressurge publicamente, alertando para um “vírus respiratório mortal”. Coincidentemente, a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA) já aprovou discretamente novas vacinas contra o H5N1.

Críticos argumentam que estados soberanos não deveriam aceitar um tratado que potencialmente impõe censura, subverte leis nacionais e coloca uma burocracia global acima da vontade popular. Para estes, o Acordo da Pandemia não representa um pacto de proteção, mas sim o estabelecimento de um regime sanitário transnacional com tendências autoritárias.

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