O governo Lula (PT) está preparando a taxação de compras internacionais acima de 50 dólares para pessoas físicas, a proposta faz parte de uma séria de medidas para criar novas fontes de receitas para o arcabouço fiscal do governo.

No fim de março, um grupo de empresários enviou um documento à cúpula do governo reivindicando alguma ação a fim de evitar que empresas de comércio eletrônico, tais como Shopee, AliExpress e Shein continuem gozando do privilégio fiscal, o que poderia caracterizar concorrência desleal no Brasil. Praticando preços bem mais atraentes, essas varejistas asiáticas representam parte considerável dessa fatia de mercado brasileiro.

Internautas fizeram reclamações sobre essa taxação,“Sem taxação nas compras internacionais!”, pedem os usuários no Instagram. “Diminui os tributos das lojas brasileiras que voltamos a consumir os produtos daqui”, diz outro comentário na rede do ministro.

A influenciadora Andressa Cathy, que reúne mais de 4,4 milhões de seguidores no TikTok, questionou o projeto. Em um vídeo na rede chinesa, ela criticou os empresários e falou da diferença dos preços entre os produtos vendidos no Brasil e no exterior. “Por que a frente varejista não trabalha em fazer com que os preços no Brasil sejam muito mais atrativos para o pobre não tenha que recorrer a sites estrangeiros como a Shein?”, perguntou.

Se entrasse em vigor, a medida poderia aumentar os preços em plataformas como Shein, Shopee, Aliexpress, Wish e Mercado Livre em até 60%.

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