Uma tomografia realizada em 21 de dezembro do ano passado identificou uma pedra no rim de Daniel Silveira. Conforme o médico Gabriel Costa, Silveira tem nefrolitíase no órgão direito. Três dias depois de fazer o exame, Silveira foi preso em virtude de supostos descumprimentos de medidas cautelares estabelecidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“O exame de tomografia feito na noite de 21/12, e entregue a família hoje, 2/1, é a prova incontentável da gravidade do quadro de saúde de Silveira, e que a defesa não ‘inventou’ ou ‘falseou’ nenhuma informação daquela noite”, afirmou Faria que defende Silveira. “Mais grave ainda, depois de preso, Silveira foi levado por duas vezes à emergência médica no presídio (25 e 30/12). Espera-se o bom senso de restituir o livramento condicional para ele cuidar de sua saúde, antes que seja mais uma vítima nas mãos do estado, o ‘Clesão de 2025’.”

O magistrado decidiu mantê-lo preso alegando que o ex-parlamentar não “pediu autorização judicial para ir à emergência” e que o comportamento de Silveira demonstrou seu “desrespeito ao Poder Judiciário e à legislação brasileira”.
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