O Ministério das Relações Exteriores brasileiro divulgou nota nesta sexta-feira, 29, para dizer que “acompanha com preocupação os últimos desdobramentos do contencioso em torno da região de Essequibo”.mas em nenhum momento da nota cita o ditador Nicolas Maduro, e suas investidas na região.

Na quinta, 28, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a mobilização de tropas na fronteira com a Guiana, em resposta ao envio do navio militar HMS Trent, da Marinha do Reino Unido, à costa do país.

A nota do Itamaraty diz que “o governo brasileiro acredita que demonstrações militares de apoio a qualquer das partes devem ser evitadas” e “conclama as partes à contenção, ao retorno ao diálogo e ao respeito ao espírito e à letra da Declaração de Argyle”.

O que a nota não menciona é que Maduro inventou um referendo para consultar os venezuelanos sobre a anexação de um pedaço da Guiana, na esperança de demonstrar apoio popular, sendo o responsável, portanto, pelas tensões na região.

“O governo brasileiro acompanha com preocupação os últimos desdobramentos do contencioso em torno da região de Essequibo.

O Brasil considera a “Declaração de Argyle para o Diálogo e a Paz”, assinada por Guiana e Venezuela em 14 de dezembro, sob os auspícios da CELAC e da CARICOM, um marco nos esforços para abordar pacificamente a questão, tendo em mente o espírito de integração que nos move, como uma região de paz, cooperação e solidariedade.

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