Em reunião na manhã desta segunda-feira, 2, o deputado federal André Figueiredo reassumiu a presidência estadual do PDT, que estava nas mãos do senador Cid Gomes desde julho, por acordo entre ambos. Reunião da executiva estadual, marcada por Cid para 12 horas, foi cancelada por André. Nova reunião, geral, será convocada para quinta-feira, 5.
Na noite da última sexta-feira, 29, reunião do diretório pedetista terminou em briga sobre apoiar ou não o governo Elmano de Freitas (PT).
“Em decorrência dos últimos acontecimentos, tive de retomar ao comando do partido. Não tinha vontade de fazer isso, mas os acordos não estavam sendo cumpridos”, disse André, que sairá da licença que havia tirado do comando local do partido em acordo com o senador Cid Gomes (PDT).
O deputado acumulava a presidência estadual e nacional — esta última em função da licença do presidente nacional Carlos Lupi, afastado para ocupar o Ministério da Previdência.
André afirmou à coluna que o acordo para Cid assumir a direção estadual, firmado com Lupi, previa a pacificação da sigla, não haver carta de anuência e que qualquer questão de apoio ao governador tinha de ser discutida e fechada antes entre os três — André, Cid e Lupi — com Elmano.
O deputado considera que nada disso estava sendo cumprido. André também questionou “falta de prioridade” que o comando de Cid vinha dando à reeleição de José Sarto (PDT). “O partido vai brigar para reeleger nosso principal prefeito”, diz.