O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, declarou ontem (12) em evento na União Nacional dos Estudantes (UNE), que ele ajudou a derrotar o Bolsonarismo, a fala gerou muita polemica e a oposição já prepara o pedido de impeachment do Ministro do STF.

Pelo Twitter, pelo menos quatro parlamentares adiantaram que a oposição deverá pedir a cassação de Barroso por exercer atividade político-partidária, já que confessa que atuou politicamente contra um dos candidatos na eleição de 2022.

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, declarou no Twitter que “aparentemente o PT teve mais aliados do que imaginávamos”, manifestando repúdio à declaração do ministro do STF.

O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) disse que a conduta de Barroso se enquadra no artigo 39 da Lei dos Crimes de Responsabilidade (Lei 1.079/1950), que define as condutas proibidas dos ministros do STF.

“Isso é normal? Escrachou de vez? Imagine um ministro do STF dizendo numa palestra que eles ‘derrotaram o lulo-petismo’”, questionou ao compartilhar uma notícia sobre a declaração de Barros. “A oposição entrará com processo de impeachment contra Barroso por cometer crime de ‘exercer atividade político-partidária’, previsto no art. 39, da lei 1079/50.”

Bia Kicis (PL-SP), considerou a conduta “gravíssima”. “O Ministro do STF e do TSE , Barroso, afirmou em evento da UNE que venceu o Bolsonarismo. Em evento político partidário confessou que atuou contra uma força política. Gravíssimo! Nós, da oposição, entraremos com pedido de impeachment.”

Nikolas Ferreira (PL-MG), disse que “se, por um milagre, houver justiça nesse país, a perda do cargo é inegável”.

A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) também se manifestou na rede social. “A liderança da oposição entrará com pedido de impeachment do ministro Barroso por exercer atividade político-partidária o que é vedado a ministros do Supremo e configura crime de responsabilidade.”

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