Um terremoto que atingiu o noroeste da China, na noite da segunda-feira 18, provocou a morte de 118 pessoas nas províncias de Gansu e Qinghai. O secretário-geral do Partido Comunista do país, Xi Jinping, pediu “todos os esforços de busca e resgate”.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos estimou que a magnitude do terremoto foi de 5,9. Já a agência de notícias estatal chinesa Xinhua disse que a magnitude havia sido de 6,2.
Segundo a Xinhua, o fenômeno danificou casas, estradas e outras obras. Diversos vilarejos também foram afetados, com quedas de energia e interrupção do fornecimento de água.
O governo enviou 580 bombeiros para a região. Os socorristas contam com o suporte de 88 carros de bombeiros e 12 cães de busca e resgate. Os serviços ferroviários que estão na zona do terremoto permanecem suspensos.
O departamento regional de terremotos da China relatou que o epicentro (ponto da superfície da Terra onde primeiramente chega o terremoto) está em uma área montanhosa, a uma altitude de cerca de 1,4 mil metros, longe de áreas urbanas.
Dos mortos, 105 são da Província de Gansu e 13, de Qinghai. Xi Jinping pediu às autoridades locais que resgatem e tratem os feridos em tempo hábil para minimizar as mortes.
O líder chinês também solicitou um monitoramento próximo da situação e eventuais mudanças climáticas para evitar desastres secundários.
Xi Jinping apelou à alocação de suprimentos de socorro às regiões afetadas o mais rápido possível, à reparação de infraestruturas danificadas (como eletricidade, comunicações e transporte) e como ajuda às pessoas desalojadas e desabrigadas.
Nesta terça-feira, 19, o governo informou ter alocado 200 milhões de yuans (quase R$ 140 milhões) em fundos para apoiar os esforços de ajuda humanitária nas Províncias de Gansu e Qinghai.