Israel acusou a África do Sul de funcionar como “braço jurídico do Hamas”, em resposta às alegações sul-africanas de genocídio contra os palestinos em Gaza, apresentadas no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Lior Haiat, afirmou que a África do Sul está ignorando as ações do Hamas, que incluíram a invasão de Israel e a realização de atos hediondos contra cidadãos israelenses. Haiat descreveu as ações da África do Sul como “uma das maiores demonstrações de hipocrisia da história”.

A defesa de Israel no Tribunal Internacional de Justiça em Haia argumenta que as baixas civis foram o resultado não intencional dos esforços para combater o Hamas. Israel enfatiza as medidas tomadas para minimizar as baixas civis, como a distribuição de milhões de panfletos e o envio de mensagens para civis em Gaza, instando todos a evacuar áreas de combate priorizadas pelas Forças de Defesa de Israel.

A África do Sul alega que as operações militares de Israel em Gaza são genocidas por natureza e violam a Convenção de Genocídio de 1948. O país africano afirma que Israel está deliberadamente impondo condições aos palestinos em Gaza calculadas para levar à destruição física daquela população.

Críticos argumentam que a África do Sul, ao se alinhar com o Hamas e acusar Israel de genocídio, está explorando o direito internacional para fins políticos. Essa situação levou a uma deterioração nas relações diplomáticas entre Israel e a África do Sul, com ambos os países retirando seus respectivos diplomatas.

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