O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) tentar vetar intervalos bíblico organizado por alunos em escolas públicas de Pernambuco, a polêmica surgiu após o MPPE reunir-se com representantes da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), o deputado estadual Renato Antunes (PL) saiu em defesa dos alunos.

No encontro, o sindicato apontou que denúncias recebidas se referem à realização de cultos religiosos, supostamente evangélicos, dentro de escolas públicas sem a participação de outras crenças, o que poderia violar o princípio de laicidade do ensino. A prática, segundo as denúncias, ocorre sem a supervisão de funcionários da escola, sendo organizada pelos próprios alunos.

– Em algumas escolas, estudantes se reúnem para orar e ler a Bíblia durante o horário escolar, sem qualquer orientação de servidores – alega Cíntia Virgínia Sales, vice-presidente do Sintepe, levantando questionamentos sobre a separação entre Estado e religião.

Renato Antunes, por sua vez, criticou duramente os questionamentos à prática.

– Será que preferem que os jovens usem maconha e drogas ao invés de falar sobre fé e esperança em nossas escolas? – disse o parlamentar em sua live.

Ele destacou ainda que a iniciativa parte dos próprios estudantes e que não há imposição ou exclusão de outras crenças.

Para o deputado, momentos como esses contribuem para o desenvolvimento moral dos jovens, oferecendo uma alternativa positiva dentro do ambiente escolar.

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