O dólar comercial opera em forte queda nesta 4ª feira (3.jul.2024) depois de fechar a R$ 5,67 na véspera, o maior valor desde janeiro de 2022. Às 14h, recuava 2,17%, cotado a R$ 5,54. Questionado sobre o dólar nesta 4ª feira (3.jul.2024), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) evitou tratar do assunto e respondeu: “Eu agora vou falar de feijão e arroz”.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a dizer nesta 4ª feira (3.jul.2024) que o dólar vai “acomodar”. Haddad disse que a diretoria do Banco Central tem autonomia para atuar como entender conveniente na intervenção no mercado de câmbio, e que não existe outra orientação.
Afirmou que o motivo para acreditar na queda do dólar é que o governo está “fazendo e entregando”. Ele declarou que medidas de corte de gastos serão apresentadas à imprensa depois que acertar os detalhes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Haddad disse também que desconhece discussão sobre mudar mandatos no BC (Banco Central). A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defendeu mudanças na lei.
O presidente do BC tem mandato que não coincide com o do presidente da República. Por isso, um governo eleito só poderá trocar o dirigente da autoridade monetária após 2 anos de gestão. Tebet quer reduzir esse período para 1 ano.