O superintendente Virgílio Maurício Viana, da ONG Fundação Amazônia Sustentável (FAS), negou-se a divulgar o próprio salário, durante depoimento à comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga o terceiro setor na floresta brasileira. Viana, contudo, comprometeu-se a entregar seu contracheque à equipe técnica da CPI. Além disso, prometeu disponibilizar quanto a FAS gasta com diretores. Só com os 143 funcionários, foram R$ 13 milhões, em 2022, conforme documentos da CPI aos quais Oeste teve acesso.

Marcio Bittar (União Brasil-AC), relator da CPI, interpelou se os rendimentos de Viana chegavam a R$ 100 mil. Ao rir, o superintendente negou a informação.

Durante o depoimento, Viana disse ainda que, em 15 anos, a FAS recebeu R$ 400 milhões. O valor é composto de doações de empresas do setor privado e do poder público, de acordo com o depoente. Segundo Viana, os recursos são “100% nacionais”.

ONG capta recursos do Fundo Amazônia

Interpelado pelo presidente da CPI, Plínio Valério (PSDB-AM), sobre o recurso de R$ 50 milhões captado do Fundo Amazônia, entre 2016 e 2018, o superintendente da ONG não explicou o que foi feito com os valores. Conforme a CPI, a FAS não informou no Portal da Transparência o destino dos recursos obtidos.

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