A ditadura de Daniel Ortega acusou de “terrorismo” a Universidade Centro-Americana (UCA) de Manágua e ordenou o confisco de todos os seus bens. A medida é considerada uma nova escalada da repressão do regime contra a oposição e a liberdade acadêmica.
A UCA é uma das universidades mais importantes da Nicarágua e tem uma longa história de defesa dos direitos humanos e da democracia. Durante os protestos populares de 2018, a universidade se tornou um refúgio para estudantes perseguidos e um ator político nas tentativas de diálogo entre a oposição e o regime de Ortega.
A ditadura de Ortega acusa a UCA de estar envolvida na violência dos protestos de 2018. No entanto, não há evidências que sustentem essas acusações. A UCA tem negado todas as acusações e afirma que está sendo perseguida por sua defesa dos direitos humanos.
Esta ação contra a UCA é vista como uma forma de vingança do regime de Ortega contra uma instituição que sempre defendeu os direitos humanos e sua autonomia universitária.