O Governo do Estado do Ceará propôs um aumento de 5,8% fracionado em duas vezes, para os servidores públicos, o aumento seria com 3% em junho e 2,8% em outubro, a proposta não foi bem recebida pelas entidades que representem os servidores.

Na ocasião Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais (Fuaspec), apresentou um estudo técnico que aponta as perdas salariais acumuladas, reivindicando a reposição linear para todos os servidores e o respeito à data-base de 1º de janeiro.

Os representantes do governo, no entanto, não reconheceram as perdas inflacionárias e ofereceram um reajuste de 5,8% – sendo 3% no mês de junho, com recebimento em 1º de julho, e 2,8% em outubro, com recebimento em 1º de novembro. “Isto sem cumulatividade e sem retroatividade a 1º de janeiro, conforme data-base determinada pelo Art. 6º da Lei 14.867/2011. Lembrando que a proposta do Fuaspec é de 15% retroativo a janeiro deste ano”, explica o fazendário e pesquisador Lúcio Maia, que participou da reunião como assessor técnico do Fuaspec.

“É uma vergonha o que foi oferecido aos servidores da saúde e demais categorias do serviço público do Estado, os servidores da saúde colocam suas vidas em risco diariamente para não ter, sequer, um pingo de reconhecimento por parte do governo do Estado”, disse a presidente do Sindsaúde Ceará, Martinha Brandão.

Dentre os presentes, representando o governo estadual, participaram: a secretária do Planejamento e Gestão (Seplag), Sandra Machado; o secretário executivo de Planejamento e Gestão Interna da Sefaz, Saulo Toscano; o assessor especial da Chefia de Gabinete da Casa Civil, Nelson Martins; e o procurador Daniel Menezes (PGE).

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