Nesta quinta-feira (28), o assessor especial de Jair Bolsonaro e advogado Fabio Wajngarten, usou as redes sociais para criticar o vazamento de dados bancários do ex-presidente.
– São inadmissíveis os vazamentos de quebras de sigilos financeiros de investigados no inquérito de 8/1 e ou de qualquer outra investigação sigilosa. Faz-se necessário identificar quem está entrando na tal sala cofre para que as medidas judiciais sejam tomadas. Quem vazou será criminalizado – escreveu, no Twitter.
Bolsonaro recebeu R$ 17,1 milhões em suas contas por meio de transferências bancárias realizadas via Pix entre os dias 1º de janeiro e 4 de julho deste ano. A informação foi registrada em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que também apontou que esse valor foi movimentado por meio de 769 mil transações feitas para a conta do ex-presidente. Os valores apurados pelo Coaf foram revelados pela Folha de S.Paulo.
O valor corresponde quase à totalidade do valor que circulou nas contas de Bolsonaro em 2023: R$ 18.498.532. Uma possível explicação para os valores é a vaquinha promovida por seus apoiadores para pagar multas processuais.