Depois de postergar a leitura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), agora está atrasando há mais de uma semana a instalação do colegiado.

Pacheco precisa responder uma questão de ordem levantada pelo líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), sobre a regra de proporcionalidade dos blocos na comissão. Após ouvir a reclamação de Marinho, Pacheco disse que responderia até o final da semana. O senador mineiro, no entanto, não deu nenhum retorno até o momento. Mais cedo, depois de uma reunião de líderes na Casa, Pacheco anunciou um novo prazo: disse que responderia o questionamento até a sexta-feira 5.

Quem vai no mesmo caminho é o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que quer adiar a instalação da CPMI do dia 08 de Janeiro até o final do mês.

Outra situação que atrasa a instalação e para saber quem vai ser o Presidente e o relator da comissão, uma parcela de parlamentares defende a relatoria no Senado, pois a última CPMI do Congresso, das fake news, foi relatada pela Câmara e, pela alternância entre as Casas, seria a vez da Câmara presidir.

No entanto, outros parlamentares acreditam que a primeira CPMI de uma legislatura deve ser comandada pelo Senado — como pensa Randolfe. Se o primeiro entendimento vingar, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) seria o mais cotado para ser o relator da CPMI.

Já a presidência poderia ficar com o deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA). A oposição tenta pleitear a vice-presidência do colegiado.

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