O Tribunal Superior do Maine, nos Estados Unidos, suspendeu temporariamente nesta quarta-feira, 17, a decisão que proibia o ex-presidente Donald Trump de ser incluído na cédula eleitoral do Estado. A determinação está em vigor até que a Suprema Corte do país decida em um caso semelhante no Colorado, onde Trump se tornou inelegível.
Em dezembro, a secretária de Estado do Maine, Shenna Bellows, filiada ao Partido Democrata, excluiu o ex-presidente da cédula eleitoral a partir da cláusula da 14ª Emenda da Constituição dos EUA, que proíbe pessoas que se envolveram em “insurreição ou rebelião” de ocupar cargos. As eleições presidenciais do país serão realizadas em novembro deste ano.
A decisão foi baseada na acusação contra o republicano de envolvimento na invasão do Capitólio, prédio do Congresso dos EUA, em 6 de janeiro de 2021. Ele recorreu e pediu à Corte estadual que revogasse a medida.
Shenna tomou a decisão depois de a Suprema Corte do Colorado concluir que o ex-presidente se tornaria inelegível nas primárias do Partido Republicano do Estado. A medida também teve como base a 14ª Emenda. Trump recorreu da decisão.
A Suprema Corte do país vai analisar se Trump teve participação na invasão do Capitólio e se poderá concorrer às eleições. As partes começarão a ser ouvidas no dia 8 de fevereiro. As primárias no Maine estão marcadas para o dia 5 de março.