Em menos da metade deste terceiro mandato do presidente Lula (PT), o Brasil já amarga o maior rombo das estatais do século. Sob a gestão do PT, essas empresas apresentaram déficit de R$ 9,7 bilhões – valores atualizados pela inflação até setembro deste ano, de acordo com levantamento feito pelo site Poder360.

No ano passado, as estatais registraram déficit de R$ 2,4 bilhões, enquanto neste ano o prejuízo quase triplicou, atingindo R$ 7,3 bilhões até o mês de agosto. Este cenário deficitário foi superado somente em 2014, sob o governo petista de Dilma Rousseff, que atingiu a marca negativa de R$ 7,5 bilhões.

Em menos de dois anos, o governo Lula reverteu o superávit mantido durante todo o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de R$ 31,1 bilhões, gestão que ainda enfrentou uma pandemia de proporções econômicas astronômicas.

As estatais no âmbito federal registraram déficit de R$ 3,4 bilhões no período de janeiro a agosto deste ano, o que sinaliza um rombo de 383,1% quando comparado a 2023.

Sem dar conta dos desafios econômicos inerentes à administração federal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), sugeriu um caminho simplista para mascarar os indicadores: a possibilidade de desvincular as estatais do Orçamento.

– Estamos explorando a possibilidade de reduzir o aporte federal para essas estatais que têm condição de se emancipar – disse Haddad.

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