A Suprema Corte de Israel derrubou nesta segunda-feira, 1º, uma reforma do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que limitava o poder do judiciário no país, lembrando que o “STF” de Israel também e acusado por ter aumentado o poder do judiciário no pais, inclusive anulando várias decisões do governo. A lei havia sido aprovado pelo parlamento Israelense.

A revolta contra a lei levou milhões de pessoas às ruas de Israel durante meses, em manifestações que só pararam depois do início da guerra contra os terroristas do Hamas, em outubro de 2023.

A nova legislação também havia retirado o poder do Supremo de anular decisões governamentais e ministeriais, concentrando mais decisões nas mãos de Netanyahu.

Em comunicado, a Suprema Corte afirmou que 8 de seus 15 juízes se manifestaram contra a medida em votação nesta segunda-feira, 1º. Os magistrados alegaram que a lei prejudica o exercício da democracia em Israel.

O Likud, partido de Netanyahu e defensor ferrenho da medida, chamou a decisão de “infeliz” e acusou a Suprema Corte de “se opor à vontade do povo por unidade, especialmente em tempos de guerra”.

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