O deputado federal Junior Mano (PL-CE), foi informado pelo presidente do partido no Ceará Carmelo Neto, que vai ser expulso do partido, o motivo foi o apoio público do parlamentar a candidatura de Evandro Leitão (PT-CE) em Fortaleza, após ele ter organizado um encontro com 41 prefeitos para apoiar a candidatura do petista.

Nas redes sociais, Mano disse estar surpreso com a decisão. Segundo ele, sua expulsão teria sido um pedido direto do ex-presidente Jair Bolsonaro ao presidente estadual da legenda, Carmelo Neto. O deputado ressaltou seus feitos, declarou “gratidão e lealdade” a Valdemar Costa Neto, mas se posicionou oficialmente a favor do petista.

Carmelo Neto disse em entrevista ao O POVO News 2ª edição nesta sexta e disse que é “inadmissível” um deputado do PL apoiar um candidato do PT. Ele ainda destacou que a ação deve servir de “recado” para todo o Ceará e Brasil.

O presidente do partido no Ceará disse que viu a ação como um movimento “organizado” do grupo de Acilon Gonçalves. Ele também disse que não “imaginava” um posição tão evidente de apoio de um membro do PL ao candidato Evandro Leitão e que o ato gera “constrangimento” para outros filiados.

Costa Neto, presidente do PL, disse ter conversado com o deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), líder do partido na Câmara, e declarou que “era impossível acreditar no que estava vendo”. “Júnior sempre foi parceiro. Parece que o André não pediu apoio a ele e por isso ele teria tomado essa decisão”, afirmou.

Questionado se Mano e Fernandes teriam uma boa relação, o ex-deputado disse achar que não, mas acrescentou que isso “não é motivo para tomar uma decisão dessas”. A assessoria de Júnior Mano afirmou “nunca ter percebido algo do tipo” entre os dois e disse que, caso Fernandes não tenha de fato pedido o apoio do deputado no segundo turno, ele não teria sido “muito inteligente”.

Fonte: O

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