O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quarta-feira, 15, uma resolução sobre o conflito no Oriente Médio sobre os conflitos, a proposta isenta o Hamas pelos ataques terroristas e não faz pressão direta para que Israel siga o direito internacional em suas operações na Faixa de Gaza, o Brasil foi um dos países que votou favorável a essa resolução.

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que recebeu “com satisfação” a aprovação da primeira resolução para o conflito. Segundo o Itamaraty, o Brasil participou “das articulações” no Conselho de Segurança. Essa foi a quinta tentativa do colegiado de aprovar uma resolução para a guerra, que chegou a seu 39º dia.

O documento proposto por Malta pede pausas e corredores humanitários “urgentes e prolongados” e a libertação imediata e incondicional de todos os reféns. O texto teve 12 votos a favor, incluindo o do Brasil, nenhum contra e 3 abstenções (Estados Unidos, Rússia e Reino Unido). Antes da votação, os russos propuseram uma emenda pedindo o fim das hostilidades, mas a emenda foi rejeitada.

Israel critica e rejeita proposta

O governo israelense criticou a resolução. Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do país afirmou que rejeita o texto, declarando que não há lugar para tais medidas neste momento, uma vez que os reféns ainda estão sendo mantidos em poder do Hamas.

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, afirmou que a resolução é “desconectada da realidade”.

Ele ressaltou que seu país continuará agindo conforme a lei internacional “enquanto os terroristas do Hamas nem sequer lerão a resolução, muito menos a cumprirão”.

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