O ex-ministro Ciro Gomes, trabalha nos bastidores para que o partido ao qual representa, deixe a base governista. Ciro ganhou força após o Presidente Nacional do Partido, o agora ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, pedir demissão do cargo na sexta-feira (2), após mais de dois anos à frente da Pasta. Wolney Queiroz que assumiu a cadeira de Lupi, também é filiado ao PDT e terá que deixar o cargo, ou o partido, caso o PDT deixe a base de Lula.
Esse é o preço que a sigla terá que pagar, caso queira novamente apostar na candidatura do Ferreira Gomes que, após dizer que não concorreria mais ao Planalto, parece ter voltado atrás. Quem também garantiu que não seria mais candidato, mas ao Senado é o irmão de Ciro, Cid Gomes que também pode mudar o cenário político no Ceará. Ciro e Cid Gomes, publicamente brigados por diferenças políticas desde as eleições municipais de 2024, estariam se reaproximando por intermédio de Roberto Cláudio, que vem atuando pela reconciliação.
Com as arestas aparadas, a expectativa entre os aliados é que Cid dispute o Abolição com o aval de Ciro. A aproximação de Roberto Cláudio com a direita, sugere um apoio no segundo turno, para derrotar Lula e o PT, representado no Ceará pela candidatura à reeleição do governador Elmano de Freitas.