Já são 236 deputados e 42 senadores que assinaram o pedido para a abertura da CPMI que pretende investigar os desvios de aposentadorias do INSS que chegaram a R$6 bilhões entre 2019 e 2024, segundo a Polícia Federal. Segundo a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), autora do pedido no Senado, a data combinada com o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, será dia 27 de maio, quando vai ocorrer uma sessão conjunta entre as duas Casas. Dos 22 deputados federais cearenses e dos 3 senadores, somente 6 parlamentares (5 deputados e 1 senador) assinaram a CPMI. Foram eles o senador Eduardo Girão (Novo-CE), os deputados federais André Fernandes (PL-CE), Dayany Bittencourt (União Brasil-CE), Dr. Jaziel (PL-CE), Danilo Forte (União Brasil-CE) e Matheus Noronha (PL-CE)

Apesar de não declarar publicamente, o governo vinha tentando conter a instalação da Comissão que promete trazer estragos expressivos para a gestão petista que já sofre de impopularidade.

Segundo o requerimento, o colegiado seria constituído de 15 deputados federais e 15 senadores, com igual número de suplentes, obedecendo-se o princípio da proporcionalidade partidária, para, no prazo de 180 dias, “investigar o mecanismo bilionário de fraudes identificado no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), envolvendo descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas”.

As despesas referentes aos trabalhos da comissão foram orçadas no valor de 200 mil.

“A investigação das fraudes no INSS é necessária para proteger os direitos dos aposentados e pensionistas, recuperar recursos desviados, responsabilizar os envolvidos, corrigir falhas institucionais, restaurar a confiança pública e prevenir novos crimes contra o sistema previdenciário brasileiro”, dizem a deputada federal Coronel Fernanda e a senadora Damares Alves.

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