Steve Bannon, em seu discurso no CPAC 2025, o maior evento conservador do mundo, condenou a perseguição política global direcionada aos líderes de direita e expôs uma estratégia coordenada para aprisionar e eliminar figuras como o ex-presidente Jair Bolsonaro. “As acusações de Jack Smith somavam 300 anos de prisão, e eles queriam que Donald Trump morresse na prisão, assim como querem que o presidente Bolsonaro morra na prisão”,
Bannon afirmou que a pressão exercida sobre os líderes conservadores não é um evento isolado, mas sim parte de um esquema amplo orquestrado por instituições e elites econômicas que desejam preservar o controle político sobre as nações.
“Os Estados estavam jogando, não podíamos estar jogando por Estados mais altos”, disse. “Eles não acham que perderam ainda. O deep state, o Estado administrativo, o que está acontecendo nesta cidade ao lado”, disse, em referência a Washington, capital norte-americana.
“Agora é a nossa hora”, conclamou Bannon. “É agora que será mais difícil, porque eles não vão simplesmente sentar e dizer: ‘Ok, entendemos o que vocês querem fazer, vocês estão a favor da liberdade.’ Eles não estão a favor da liberdade. Eles estão a favor de controlar o aparato mais poderoso.”
O ex-assessor de Trump, ao citar Bolsonaro, afirmou que a recente acusação que enfrenta no Brasil é uma tentativa de silenciá-lo de maneira definitiva. “Eles indiciaram um dos melhores homens deste mundo ontem no Brasil por nada, para mandá-lo para a prisão para morrer, assim como querem que Trump morra”, denunciou.
Bannon acredita que existe uma resistência significativa aos movimentos de direita globais, que estão lidando com desafios institucionais e midiáticos. “Eles têm os juízes, eles têm os tribunais, ainda têm um poder imenso”, diz ele, referindo-se aos adversários. “Eles ainda têm a mídia, têm todas essas bandeiras globais.”