O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), prorrogou pela 9° vez o inquérito das milícias digitais, que investiga grupos que estariam atuando contra a “democracia”. Em despacho divulgado nesta 2ª feira (22.jan.2023), o relator diz que o prazo foi solicitado pela PF (Polícia Federal) em 12 de dezembro de 2023. Um dos motivos seria a análise do relatório final da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apurou os atos de 8 de Janeiro de 2023 em Brasília.

A investigação começou em julho de 2021, depois de o ministro Alexandre de Moraes ter determinado o arquivamento — a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) — do inquérito que investigou atos antidemocráticos a partir de abril de 2020.

No chamado inquérito das milícias digitais, a Polícia Federal apura a existência de uma organização criminosa que teria a finalidade de atentar contra o Estado Democrático de Direito e se articularia em núcleos político, de produção, publicação e financiamento.

Segundo a PF, a ação do grupo seria orquestrada com o objetivo de difundir ataques e desinformação, criando e deturpando dados para obter vantagens e auferir lucros – buscando, assim, ganhos políticos, ideológicos e financeiros.

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