Pelo menos dois presos da primeira fase da Operação Strike, deflagrada pela Polícia Civil do Ceará (PCCE) para combater ataques a empresas provedoras de internet no Ceará na última quarta-feira (12), eram ‘monitorados’ pelo Sistema de Justiça do Ceará por tornozeleira eletrônica. A dupla é suspeita de integrar a facção criminosa carioca Comando Vermelho (CV) no bairro Sapiranga, em Fortaleza, mas mesmo com tornozeleira, eles continuavam a atuar no crime.

Rodrigo de Alcântara Rodrigues, de 26 anos, foi detido em uma residência na Rua Tabelião Joaquim Coelho, na Sapiranga. Com ele, foi apreendida uma arma de fogo que estava escondida dentro do ralo de um banheiro e um aparelho celular que o suspeito tentou quebrar.

Além do cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão contra Rodrigo, os policiais civis o autuaram em flagrante por integrar organização criminosa, posse ilegal de arma de fogo e receptação. A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva, em audiência de custódia realizada na 17ª Vara Criminal de Fortaleza, na última quinta (13).

Ao ser interrogado na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Rodrigo Rodrigues informou que já respondia a processos por roubo, tráfico de drogas e organização criminosa e que era monitorado por tornozeleira eletrônica em razão de uma condenação por roubo.

O suspeito negou que integra facção criminosa, que tenha cometido extorsões ou ameaças a proprietários ou funcionários de empresas provedoras de internet e que tenha conhecimento desses crimes no bairro onde morava, a Sapiranga. Ele sustentou que trabalhava como motorista. Sobre a arma apreendida, alegou que mantinha o armamento para se defender, já que utilizava tornozeleira eletrônica.

O outro suspeito preso, que já era monitorado por tornozeleira eletrônica, é Ronaldo da Silva Bernardino, 43. A prisão ocorreu na Rua Epitácio Ribeiro, também na Sapiranga. Ele cumpre uma pena por tentativa de homicídio.

Fonte: DN

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