O tempo estimado de oxigênio restante no submarino que desapareceu no Oceano Atlântico no último domingo (18) se encerrou por volta das 7h (pelo horário de Brasília) desta quinta-feira (22). A estimativa tinha sido apresentada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos.

O submarino Titan, da empresa OceanGate, desapareceu no domingo com cinco passageiros durante uma missão que tinha como objetivo levar turistas até o local onde estão os restos do famoso navio Titanic. Desde então, equipes de resgate do Canadá e dos Estados Unidos, com auxílio de embarcações francesas, fazem buscas pelo Titan.

A previsão de tempo restante de oxigênio levou em conta uma série de cálculos, como o horário em que o submersível iniciou a viagem. Porém, existem ainda variáveis como, por exemplo, a quantidade de oxigênio que cada passageiro estava consumindo.

As buscas pelo submarino são consideradas difíceis, porque cobrem uma área de quase 1.450 quilômetros e uma profundidade de até 4 mil metros. Até hoje, o resgate subaquático mais profundo já realizado ocorreu em 1973, na Irlanda, a 480 metros abaixo da superfície, após três tripulantes ficarem presos por 72 horas.

No caso da expedição feita pela OceanGate nesta semana, uma grande embarcação deixou um porto canadense em Newfoundland transportando na superfície o submarino e os turistas, que pagaram 250 mil dólares cada um (R$ 1,19 milhão) para visitar os destroços do Titanic.

Ao chegar próximo ao ponto onde o navio naufragado se encontra no Oceano Atlântico, o submarino Titan foi liberado para afundar na água, fazendo uma descida de até duas horas até os destroços do Titanic. Entretanto, por volta de uma hora e 45 minutos de descida, o Titan perdeu a comunicação, desaparecendo sem deixar rastros.

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