A jovem María Oropeza, coordenadora estadual do Comando Nacional de Campaña (ConVzla), de María Corina Machado, foi sequestrada por agentes do regime chavista na Venezuela e divulgou, em transmissão ao vivo, sua detenção. Ela foi levada na noite desta terça-feira (6), sem informação sobre ordem judicial.

– Estão entrando na minha casa de maneira arbitrária, não há nenhuma ordem de busca. Estão destruindo a porta, eu realmente peço ajuda, peço auxílio a todos que puderem. Eu não sou uma criminosa, sou apenas mais uma cidadã que quer um país diferente – disse ela, antes de os agentes invadirem sua casa e tomarem o celular de sua mão.

Por meio de publicação nas redes sociais, María Corina se pronunciou:

– Esta é María Oropeza. Uma jovem extraordinariamente corajosa, inteligente e generosa. Ela é a Coordenadora do ConVzla no estado de Portuguesa e fez um trabalho extraordinário unindo e organizando os cidadãos do seu estado. O regime acaba de levá-la à força e não sabemos onde ela está. Eles a sequestraram! – denunciou a líder opositora.

A detenção ocorreu após Oropeza publicar um vídeo nas redes sociais, horas antes, criticando a Operação Tun Tun, da Direção de Contrainteligência Militar (DGCIM).

– A Operação Tun Tun é uma perseguição política contra os venezuelanos que defendem a VERDADE, e a verdade é que Edmundo González Urrutia é o presidente eleito da Venezuela, eleito por imensa maioria no dia 28 de julho. Seguimos lutando juntos até o fim – afirmou ela.

Segundo o partido político Vente Venezuela (VV), “há mais de mil pessoas detidas arbitrariamente por exercerem o seu direito à manifestação pacífica, após as eleições de 28 de julho”. Além disso, a ONG Provea contabiliza ao menos 24 mortes.

– O regime venezuelano comete prisões arbitrárias e sujeita cidadãos a desaparecimentos forçados durante horas e até dias. Exigimos o fim da perseguição! Liberdade para todos os perseguidos e presos políticos! – exigiu o VV.

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