O nível da insegurança em Fortaleza, chegou a ponta que nem a própria casa mais pertence a pessoa se tiver um domínio de uma facção, foi o caso de Caio Hilário Rodrigues de 24 anos, ele foi assassinado na Quadra 8 do residencial Alameda das Palmeiras, bairro Pedras, em Fortaleza. Conforme a investigação da Polícia Civil, o crime ocorreu porque a vítima se recusou a seguir a ordem de uma facção para que deixasse sua casa.

Conforme o MPCE, os chefes da Massa no Alameda das Palmeiras são os irmãos Francisco Leuriberto Barros da Silva, conhecido como Samsung, de 42 anos; e José Irinaldo Barroso da Silva, conhecido como Peixe, de 40 anos. Ambos estão presos.

Um outro irmão deles, identificado apenas como Bioco, é ligado à GDE e decidiu retomar o controle do residencial para esta facção.

“Deu-se início então a uma onda de ataques e mortes aos moradores do Condomínio, com a expulsão de famílias e ataques em grupo aos residentes desprevenidos, àqueles que se recusavam a deixar seus lares, como foi o caso da vítima”, diz a denúncia.

O MPCE ainda descreve que Caio foi morto enquanto andava com seu filho, que estava em um carrinho de bebê, em direção a uma mercearia do residencial.

Quando se deparou com os executores, a vítima entregou o bebê a uma pessoa que passava pelo local e correu para tentar fugir. Ele, porém, foi alcançado e executado por diversos tiros; laudo cadavérico descreveu 26 perfurações à bala no corpo da vítima.

Acionados por causa do homicídio, policiais militares prenderam em flagrante Gilmar Pereira da Silva, conhecido como Mazim ou R7, de 32 anos.

As investigações também apontaram a participação de Lucas Mendes Gomes, o “Smith”, 26; Francisco Thiago Pereira Gomes, o “Pebinha”, 26; e David John Caldeira Barbosa, o “Barbosa”, 19.

Apenas Gilmar está preso. A denúncia aguarda recebimento por parte da 2ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza.

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