O candidato presidencial republicano, ex-presidente dos EUA, Donald Trump, compareceu a uma audiência pré-julgamento no Tribunal Criminal de Manhattan em 15 de fevereiro de 2024, na cidade de Nova York. Trump foi acusado no ano passado de 34 crimes de falsificação de registros empresariais, que os promotores dizem ter sido um esforço para esconder um possível escândalo sexual, tanto antes quanto depois das eleições presidenciais de 2016. O juiz Arthur Engoron ordenou que o ex-presidente e a Organização Trump pagassem mais de 350 milhões de dólares em danos.
O juiz Juan Manuel Merchan deve decidir se o julgamento começará conforme programado em 25 de março. O juiz Arthur Engoron ordenou que o ex-presidente e a Organização Trump pagassem mais de 350 milhões de dólares em danos.
O ex-presidente Donald Trump foi multado em centenas de milhões de dólares em um julgamento civil por fraude na sexta-feira e foi proibido de administrar seus negócios no estado por três anos.
O polêmico juiz proibiu Trump de exercer cargos de liderança em qualquer empresa no estado por três anos e estendeu a punição por um período de dois anos a ambos os seus filhos e ordenou que ambos pagassem mais de 4 milhões de dólares.
Outros ex-executivos de alto escalão da Organização Trump também foram proibidos de “servir como oficial ou diretor de qualquer corporação de Nova York ou outra entidade legal em Nova York por um período de três anos”.
Trump certamente recorrerá da decisão e provavelmente pedirá a um tribunal de apelação que pause as restrições que impedem a família de administrar o negócio enquanto o tribunal avalia o caso.
O New York Times observou, no entanto, que uma das decisões do juiz pode ser difícil de ser descartada: estender a supervisão do Monitor Independente do tribunal na empresa por três anos para observar atividades suspeitas alegadas.
O relatório observou que a monitora, Barbara Jones, já custou milhões de dólares à organização.
A procuradora-geral democrata de Nova York, Letitia James, alegou que Trump vitimou credores inflando seu patrimônio líquido para obter termos mais favoráveis dos credores e que eles teriam ganhado mais dinheiro se Trump não tivesse supostamente inflado seu patrimônio líquido.
A decisão vem após a escritora E. Jean Carroll ter sido premiada com 83 milhões de dólares de Trump no início deste ano em um caso de difamação.
O ex-presidente, que está prestes a concluir oficialmente a nomeação presidencial do Partido Republicano, também enfrenta quatro casos criminais, incluindo um caso federal sobre seu manuseio de material classificado, um caso federal sobre seus supostos esforços para reverter a eleição presidencial de 2020, um caso no Condado de Fulton sobre seus supostos esforços para reverter a eleição presidencial de 2020, e um caso do Gabinete do Promotor Distrital de Manhattan sobre seus supostos pagamentos de suborno a uma estrela de filmes adultos.
