Mais uma CPI que deve virar pizza no Ceará, o colunista do Diário do Nordeste Inácio Aguiar informou probabilidade de a CPI da ENEL resultar em uma punição severa ou até mesmo um possível rompimento do contrato é praticamente nula, lembrando que ela foi aberta em 2022, com a assinatura de todos os deputados estaduais, tendo como presidente o deputado estadual

Os deputados estaduais cearenses reverberam uma insatisfação generalizada na sociedade cearense sobre a má qualidade do serviço de fornecimento de energia elétrica prestado pela Enel. Desde então, muitas reuniões realizadas, audiências públicas, comissão especial e até uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Apesar das iniciativas do Legislativo Estadual, as consequências práticas dessa mobilização ainda são incertas. A prestação de serviço de energia no Ceará desagrada desde empresas, indústrias, setor de turismo e até os consumidores individuais nas diversas regiões do Estado.

A empresa tem sido recordista em reclamações nos órgãos de apoio ao consumidor, enfrenta pressões políticas, mas não há, no horizonte, uma perspectiva concreta de punição que seja capaz de modificar a situação. Um caso que exemplifica bem a impotência das autoridades para lidar com o problema é a CPI instalada na Assembleia Legislativa para investigar denúncias de descumprimento do contrato da Enel com o Estado do Ceará.

De acordo com os parlamentares membros da comissão, ouvidos por essa coluna, há evidências de descumprimento de cláusulas do contrato. A constatação, na prática, das constantes reclamações e dos prejuízos causados levam a uma conexão entre os fatos.

Fonte: Inácio Aguiar / Diário do Nordeste

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