O Supremo Tribunal Federal (STF) deve gastar R$ 5,3 milhões para melhorar o sistema de segurança do prédio que ocupa em Brasília. Os gastos ocorrem quase um ano depois do “8 de janeiro”, quando o local foi invadido por manifestantes.
O STF abriu as licitações em novembro, que foram compiladas pelo portal Uol. Será feita uma obra de adequação no sistema de detecção e instalação de alarme e combate a incêndios, além de uma possível aquisição de uniformes sociais e operacionais da Polícia Judicial.
A Corte também planeja comprar dois cofres digitais para guardar armas no prédio e equipamentos, bem como softwares com tecnologia de realidade virtual.
O STF quer contratar uma empresa para prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva em equipamentos de raios-X e pórticos detectores de metais.
Desde o 8 de janeiro, a Corte gastou em diversos aperfeiçoamentos para seu sistema de segurança, tanto dos prédios quanto dos próprios ministros, em temor de “um novo ataque”.
Esses não são os primeiros gastos do STF com segurança. Em maio, a Corte abriu licitação de mais de R$ 1 milhão para contratar segurança privada armada.
Os gastos não ficaram restritos a questões de segurança. Em julho, Oeste noticiou que o Supremo iria gastar R$ 30 mil para roupas a serem usadas durante as sessões plenárias. No mesmo mês, o STF decidiu gastar pouco mais de R$ 60 mil para reformar 21 sofás espalhados pela sede da Corte, em Brasília.