Uma professora da rede pública de ensino de Varjota, a 272,7 km de Fortaleza, identificada como Flávia Maria Lopes de Sena Vasconcelos, foi morta aos 49 anos, nessa quarta-feira, 25. O caso foi registrado pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Marido é suspeito do crime.
Na ocasião, o corpo de Flávia foi encontrado com sinais de violência, na localidade de Sítio Cajazeiras, no distrito de Varjota. De acordo com laudo, o perito constatou 10 perfurações de arma branca, sendo três nas costas, duas no abdômen, três no pescoço, uma na mão esquerda e uma no lado direito das costelas.
O tenente B. Sousa, secretário de segurança de Varjota, confirmou que o cadáver foi encontrado por meio de uma ligação que alegava que o corpo estava em uma estrada carroçável. A ligação foi feita na manhã dessa última quarta-feira, 25, por volta das 8 horas.
O tenente conta que recebeu a notícia do desaparecimento no dia anterior, na terça-feira, 24, por meio de denúncia do próprio marido. Na ligação, o marido havia dita que “ela [Flávia, a esposa], havia saído para caminhar às 19 horas de terça e não voltou mais”.
Poucas horas depois, às 22 horas, B. Sousa compareceu à residência dela e conversou com o marido. Até 1 hora do dia seguinte, na madrugada, o marido revelou não ter tido novas notícias da esposa.
Quando os agentes encontraram o cadáver da vítima, a polícia levou o celular da vítima para saber se em alguma conversa pode desvendar o suspeito do crime. As investigações estão a cargo da Delegacia Municipal de Varjota, unidade da Polícia Civil.
A Secretaria de Educação de Varjota comunicou, em nota divulgada nas redes sociais, que, desde quarta, está em luto profundo pela perda irreparável e trágica da professora, e fazia parte da Escola Tereza Aragão Ximenes.
Para tanto, no dia de ontem, 25, como hoje, 26 de outubro, foram suspensas as atividades em todas as secretarias e na sede da administração pública.
A secretária Maria Lucila Oliveira Lima memora os feitos de Flávia Maria Lopes de Sena Vasconcelos no âmbito educacional. Ela afirma que a docente pertencia ao quadro efetivo de professores da rede municipal de ensino há anos e lecionava para uma turma do 4° ano do ensino fundamental 1.
Fonte: O Povo