O Exército brasileiro confirmou na sexta-feira 13 o furto de 21 metralhadoras da base militar em Barueri, na Grande São Paulo. O crime ocorreu na quarta-feira 11. Os criminosos levaram oito armas de calibre 7,62 e 13 de calibre .50, cujo alcance pode derrubar aeronaves.

Em nota, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) informou que todas as armas levadas são “inservíveis”, ou seja, não funcionavam, e passariam por manutenção. “O Comando Militar do Sudeste informa que, no dia 10 de outubro de 2023, em uma inspeção do Arsenal de Guerra de São Paulo, foi verificada uma discrepância no controle de 13 (treze) metralhadoras calibre.50 e 8 (oito) de calibre 7,62, armamentos inservíveis que foram recolhidos para manutenção.”

Esse tipo de metralhadora é de uso restrito do Exército brasileiro e quando chegam aos criminosos, são usadas em ataques a carros-fortes e roubos a bancos no país.

Além disso, o Exército informou que irá apurar internamente o que ocorreu por meio de um inquérito policial militar. “Imediatamente, foram tomadas todas as providências administrativas com o objetivo de apurar as circunstâncias do fato, sendo instaurado um inquérito policial militar”.

Comparativamente, o número de armas furtadas é muito alto. Dados do Instituto Sou da Paz, ONG que faz estudos sobre armas e segurança pública, entre janeiro de 2015 a março de 2020, 27 armas do Exército foram roubadas, furtadas ou desviadas no Brasil.

O site Metrópoles informou que os militares que trabalham no local onde as armas estavam armazenadas estão proibidos de ir para casa. Sobre o aquartelamento, o Comando do Exército do Sudeste informou que “segue os procedimentos previstos para o caso”.

 

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