O governo de São Paulo decidiu, na terça-feira 5, encerrar a Operação Escudo. Liderada pela Polícia Militar (PM) na Baixada Santista, a ação chega ao fim com números a mostrar em relação ao combate ao crime organizado, sobretudo o tráfico de drogas. Em 40 dias de atividade, a Operação Escudo foi responsável por efetuar a prisão de 958 criminosos. Desses, 382 eram procurados pela Justiça — ou seja, eram considerados foragidos, por crimes que vão desde falta de pagamento de pensão alimentícia até sequestro e homicídio.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informa que líderes de facção criminosa e traficantes de drogas estão entre os quase mil presos durante a ação sob liderança da PM. Além disso, as autoridades apreenderam 70 adolescentes infratores.

Durante a operação, 28 criminosos que entraram em confronto com policiais foram mortos pela PM.

No combate ao crime organizado, a Operação Escudo também chega ao fim com dados sobre apreensão de drogas e armamentos. De acordo com a SSP-SP, policiais apreenderam quase 1 tonelada de entorpecentes assim como 117 armas, incluindo fuzis e submetralhadora.

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que a Operação Impacto voltará com o fim da Operação Escudo. Nesse sentido, ele explicou que policiais de outros batalhões especiais de polícia (Baeps) vão voltar aos seus postos originais de trabalho. Dessa forma, o efetivo que já atuava na Baixada Santista seguirá na região.

“A Baixada continua sendo prioridade, ou seja, a migração da Operação Escudo e o retorno da Operação Impacto não vão representar prejuízo para a população”, afirmou Derrite, conforme comunicado da SSP-SP. “Os Baeps que prestaram apoio retornam para suas regiões, e nós manteremos um efetivo do Choque”, prosseguiu o secretário. “É importante ressaltar que a população não ficará desassistida.”

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