Coletivos de esquerda que compõem o movimento negro lançaram uma campanha para influenciar a próxima indicação de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o grupo, o Brasil corre “o risco de ter mais um homem branco” como juiz da Corte.

De acordo com o ajuntamento, “uma ala conservadora se vê contente com a indicação de Zanin”. Dessa forma, seria necessário um magistrado alinhado aos interesses desses coletivos. Por isso, o movimento exige do presidente Lula uma mulher negra no lugar de Rosa Weber, que vai deixar a Corte em outubro.

Estratégia para emplacar ministra negra no STF

Até o momento, esses grupos já dispararam mais de 10 mil e-mails ao Serviço de Informações ao Cidadão e à Secretaria Geral da Presidência.

“A campanha vem para fortalecer a mobilização dos movimentos negros brasileiros, que tiveram início tão logo começou o terceiro mandato do presidente Lula, e busca reparar uma realidade alarmante: em 132 anos de história, a mais alta Corte do judiciário brasileiro só contou com três ministros negros e três ministras mulheres, nunca tendo sido ocupado por uma mulher negra”, diz o coletivo.

Entre outros nomes que assinam a campanha, estão Colizão Negra por Direitos, Mulheres Negras Decidem e Instituto Marielle Franco.

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