Há vários dias estamos repercutindo a lista do PCC que foi divulgado pela polícia federal, incluído vários nomes conhecidos aqui no Ceará, dois deles que foram identificados falaram sobre o assunto e explicaram sobre a situação.

O Prefeito de Chorozinho Júnior Menezes negou qualquer envolvimento com pessoas ligadas ao grupo criminoso. Sobre a citação a ele no material colhido por agentes da PF, o gestor, que é advogado, respondeu: “É bem simples, antes de eu ser prefeito, minha profissão é advogado. Advoguei em várias ações, inclusive em ações de repercussão no estado. Fui procurado por um colega há dois anos, talvez, querendo que eu o ajudasse em uma ação de um processo no Estado”.

Segundo o prefeito, esse colega “esteve no escritório” e lhe fez a proposta de participar da defesa, mas ele rejeitou. “Como não posso advogar, a gente declinou dessa possibilidade, tendo em vista de eu estar impedido por conta do cargo. Por isso colocou lá ‘prefeito de Chorozinho’”, declarou.

De acordo com Menezes, a tratativa com o advogado com quem havia se reunido se encerrou nesse diálogo. “O que eu sei foi isso, não vou passar qual é o caso por causa da questão ética. Mas foi só isso. Não tive nenhum contato com nenhum tipo de bandido nem nada, o contato foi com um colega advogado que me procurou”, acrescentou.

O prefeito disse estar “tranquilo” e que “estão se aproveitando disso para tentar de alguma forma crescer politicamente e fazer alguma ligação da política com o crime, mas é zero possibilidade”.

O Advogado Paulo Quezado também negou qualquer envolvimento com a facção, “Eu tive uma reunião com um pessoal que responde processo aqui, mas não fui contratado, só foi isso. Não recebi dinheiro nem me submeti a nenhum contrato”.

Quezado afirmou que o encontro se deu após ligação telefônica de “uma colega de São Paulo perguntando se podia vir aqui e eu disse que sim, aqui eu recebo gente todo dia”. A agenda, conforme ele, foi organizada neste ano.

“Tive uma reunião com eles”, continuou, “não deu certo a contratação. Eu estudei e, para mim, não seria conveniente entrar, não preciso alegar por quê. Só foi isso, o fato só foi isso”.

O advogado revelou que, mesmo depois da negativa inicial, “outra vez voltaram a querer me contratar também e eu não aceitei o contrato, nem fiz proposta”. “Mas só foi isso, o contato que eu tive foi uma reunião aqui onde estou sentado agora, dois advogados e um cidadão que eu não sei quem é, não sei se era também advogado, não sei quem é”, repetiu.

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