O vereador Márcio Martins (Pros) analisou nesta quarta-feira, 4, recente embate entre Cid Gomes (PDT) e André Figueiredo (PDT) pelo comando do PDT Ceará. Para ele, o racha passaria por uma estratégia do vereador para evitar uma união entre blocos de José Sarto (PDT), Capitão Wagner (União) e um possível candidato do PL na eleição de 2024.

“O recado que o senador Cid está dando é mais ou menos assim: ‘Tem que vir obrigatoriamente, nem que seja no cabresto, todo mundo para votar no PT. Para se juntar com essas outras candidaturas’. Sabe por que isso? Porque o Cid sabe que se houver o contrário, o mínimo de alinhamento entre essas três candidaturas, se essas candidaturas eventualmente estejam juntas no segundo turno, o PT não leva essa”, disse Martins.

Neste sentido, o vereador avalia que a eleição de 2024 terá três blocos fortes nas candidaturas de José Sarto – “que, embora desgastado, está aí entregando obras todo dia” –, Capitão Wagner – “que tem esse recall” – e do candidato de Jair Bolsonaro (PL), posição hoje disputada por André Fernandes (PL), Carmelo Neto (PL) e Priscila Costa (PL).

“Com esse bloco junto a parada é dura para o PT. Não é mole não. E esse bloco juntos é quem tem voto na cidade de Fortaleza”, destaca. Para o vereador, outra possibilidade seria uma espécie de “pacto de não agressão” entre candidaturas adversários do PT para o 1º turno.

“Não estou propondo candidatura única aqui não, isso é utópico, mas tem que fazer o que o PT faz muito bem. Parte no primeiro turno, já de forma estratégica, deixando claro que não se batam, não se maltratem, se respeitem o mínimo”, destacou o vereador.

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