Com placar de 6 a 0, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para determinar que o SUS (Sistema Único de Saúde) se adeque para atender pessoas transexuais e travestis. Para o relator, Gilmar Mendes, devem ser eliminadas “barreiras burocráticas” que tem comprometido a efetividade do atendimento, além de causar “constrangimento, discriminação e sofrimento”.
A ação foi movida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e argumenta que mulheres e homens transexuais que alteraram seus registros civis têm encontrado dificuldade para agendar consultas conforme seu sexo biológico.
Ou seja, segundo a sigla, mulheres trans que possuem aparelhos reprodutivos masculinos têm encontrado barreiras para agendar consultas com urologista e proctologista, enquanto homens trans com órgãos reprodutivos femininos têm sido impedidos de se consultar com ginecologistas e obstetras.