A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o Projeto de Lei 1501/2023, que autoriza o governo paulista a privatizar a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Ao todo, foram 62 votos contra 1, com quórum de 64 deputados.

A Alesp possui 94 deputados estaduais, e o projeto precisava de maioria simples para a aprovação, que são 48 votos. Cerca de 30 deputados contrários ao projeto decidiram não registrar o voto.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, celebrou a aprovação do projeto que autoriza a privatização da Sabesp. “Parabéns aos bravos parlamentares da Alesp”, escreveu, no Twitter/X. “Vocês estão ajudando a construir um novo futuro!”

A votação para a autorização de privatização da Sabesp foi interrompida na tarde desta quarta-feira, 6, por militantes de esquerda. Os manifestantes tentaram invadir o plenário da Casa, empurrando o vidro que separa aquele espaço da galeria — local de onde a população pode assistir às sessões.

O presidente da Casa, André do Prado (PL), pediu a atuação da Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) para a retirada dos manifestantes, que estavam atrapalhando o andamento da votação na 58ª Sessão Extraordinária.

Alguns deputados acusaram os militantes de atos de vandalismo contra a galeria da Alesp. A sessão teve início por volta das 17h30 e foi interrompida no momento da contagem dos votos, às 18h30.

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