O Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Sindusfarma) prevê aumento no preço dos remédios de até 5,6% a partir do próximo sábado (1º), uma mudança que deve atingir cerca de 10 mil medicamentos.
A atualização nos preços aconteceu anualmente pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) e tem como base os fatores de produtividade, ajustes do setor e também o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Com a alta dos preços, o consumidor precisa pesquisar em várias farmácias diferentes para encontrar o melhor preço, pois, de acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a diferença dos remédios pode passar de 300%.
A instituição cita como exemplos dois medicamentos genéricos que podem ser encontrados por valores muito diferentes no mercado brasileiro. O omeprazol chega a ter uma variação de 384%, enquanto que o atenalol, usado por hipertensos, tem variação de 91,9% de uma farmácia para outra.
– O Idec recomenda que o consumidor, primeiro de tudo, pesquise, nunca aceite o primeiro preço que ele encontrar, ele pode fazer isso na internet, ligando na farmácia. Uma outra coisa é avaliar a participação em programas como Farmácia Popular, faz muita diferença um programa como esse e ele pode dar desconto de até 90% em alguns medicamentos – disse a coordenadora do Programa de Saúde, Ana Carolina Navarrete, em entrevista à Agência Brasil.