Investigadores da Polícia Federal (PF) afirmaram que o novo depoimento dado pelo hacker Walter Delgatti na última sexta-feira (18) trouxe algumas pistas sobre como comprovar suas alegações, mas que elas são frágeis para construir uma investigação.
A PF convocou Delgatti a depor novamente após suas falas na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro, na quinta-feira (17). Como já havia dito o advogado de Delgatti, Ariovaldo Moreira, ele confirmou o que disse à CPMI.
O advogado disse que o hacker não tem gravações das conversas e das supostas ordens dadas pelo então presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), a respeito de fraude eleitoral.
De acordo com a defesa, Delgatti foi instruído por um motorista da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a deixar o telefone de chip recém-comprado no modo avião. Moreira diz que, por este motivo, o hacker não consegue provar os diálogos com o ex-presidente.