Nesta terça-feira, 19, Lucas Rocha Furtado, o subprocurador-geral do Ministério Público (MP) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), pediu o boqueio de bens do Partido Liberal (PL). O montante dos bens da sigla somam R$ 27,2 milhões.

De acordo com a CNN, conforme Furtado, depois da deflagração da operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), “ficou sendo de conhecimento público o suposto envolvimento, dentre outros diversos atores, do PL na trama golpista que objetivou decretar estado de exceção no país a fim de desrespeitar o resultado legítimo do pleito eleitoral de 2022”.

O subprocurador-geral afirmou também que o bloqueio de bens do PL é uma punição que deve ser estendida ao presidente do partido político, Valdemar Costa Neto, ex-membro da Câmara dos Deputados. Mas não só. Segundo Furtado, o bloqueio deve se estender também aos membros da comissão executiva nacional da sigla, porque a eles “compete a administração do partido e sua representação judicial, nos termos de seu estatuto”.

MP quer Partido Liberal como réu em ação civil

No documento da petição, Furtado também solicita a inclusão do Partido Liberal como réu em uma ação civil pública. Esse processo judicial tramita na 8ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, e nele se pede a condenação de supostos financiadores dos atos de 8 de janeiro de 2023. O processo pede à Justiça uma indenização por danos morais coletivos de R$ 100 milhões.

A representação do subprocurador-geral do Ministério Público segue agora para avaliação do TCU.

Ainda segundo a CNN, o PL afirmou que não direcionou verbas para apoio, promoção ou financiamento de quaisquer medidas ou manifestações antidemocráticas. “As contas do partido são públicas e estão à disposição da população e das autoridades brasileiras para, caso assim entendam necessário, confirmarem a higidez e a legalidade de todos os gastos feitos pelo partido”.

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