Na manhã dessa quarta-feira, a Polícia Federal fez uma operação contra ex-assessores de Bolsonaro, a operação Vanize, a mando do Ministro Alexandre de Moraes, realizou 16 mandatos de busca e apreensão e 6 mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.
Entre os presos o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, o policial militar Max Guilherme e o capitão do Exército Sérgio Cordeiro, ambos seguranças do ex-presidente também foram presos. Os dois estão entre os assessores pessoais que Bolsonaro tem direito de manter às custas da União após deixar o mandato.
O motivo da operação de acordo com a PF seria a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. as inserções ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a possibilidade de permitir que pessoas pudessem fazer a emissão de certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos do Brasil e dos Estados Unidos.
As ações policiais acontecem dentro do inquérito que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, atualmente em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal. A Polícia Federal informou que os fatos investigados configuram em tese os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.
Celulares de Jair e Michelle apreendidos
Apesar de Bolsonaro não ser alvo dos mandatos de prisão, mas teve seu celular e o celular de sua esposa Michelle Bolsonaro apreendidos pela Polícia Federal, a pedido do Ministro Alexandre de Moraes, hoje, o ex-presidente deve prestar depoimento na sede da polícia federal.
A caça as bruxas contra a direita continua, quem será o próximo alvo?