Nesta quinta-feira (22), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a apreensão do celular do ex-chefe do órgão de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Eduardo Tagliaferro.
A ordem foi dada após o ex-assessor prestar depoimento à Polícia Federal, para a investigação que apura os responsáveis pelo vazamento das mensagens trocadas pela equipe do ministro, mostrando a produção de relatórios através de ações não oficiais.
As mensagens foram tornadas públicas pelo jornal Folha de S.Paulo, mostrando como o gabinete de Moraes no STF se comunicava com o órgão de combate à desinformação para levantar informações sobre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e também de outras cidadãos comuns, como os manifestantes que protestaram em Nova Iorque, Estados Unidos, contra os ministros do STF, e até mesmo sobre um prestador de serviço que seria contratado para uma obra no imóvel de Moraes.
TAGLIAFERRO NEGA QUE VAZOU CONVERSAS
Durante seu depoimento na manhã desta quinta, Tagliaferro que não vazou mensagens que embasaram a reportagem do jornal Folha de S.Paulo. Segundo o ex-assessor, ele nunca foi procurado nem procurou ninguém para negociar o conteúdo em troca de dinheiro.