As primeiras propostas de Javier Milei começam a aparecer, em entrevista anunciou seu compromisso com a privatização de empresas estatais, como a petrolífera YPF e três meios de comunicação: a TV Pública, a Rádio Nacional e a Télam. Os anúncios das privatizações ocorreram em entrevistas a diferentes programas de rádio. Na segunda-feira ele confirmou que pretende em algum momento do seu governo fechar o Banco Central e dolarizar a economia argentina.
“Tudo o que puder estar nas mãos do setor privado, estará nas mãos do setor privado”, disse Milei. Quanto à petrolífera YPF, nacionalizada em 2012 durante o mandato de Cristina Kirchner, o presidente eleito manifestou que seria preciso “reconstruí-la” e recuperar seu valor, após o que chamou de anos de deterioração.
Embora não tenha estipulado prazos específicos para a privatização da YPF, Milei destacou que, no planejado processo de transição para a questão energética, tanto a YPF quanto a Enarsa desempenharão papéis cruciais.
Além disso, Javier expressou seu compromisso em privatizar os meios de comunicação estatais, fundamentando essa decisão ao considerar a TV Pública como um “mecanismo de propaganda”.
Ele criticou o papel desempenhado durante a campanha eleitoral, alegando que a maior parte das informações divulgadas sobre seu partido foi negativa e com base em mentiras, contribuindo para uma atmosfera de temor.
“Setenta e cinco por cento do que foi dito sobre nosso lado foi de maneira negativa, com mentiras e apoiando a campanha do medo. Não vou aderir a essas práticas de ter um ministério da propaganda” disse. Ao destacar sua recusa em adotar práticas propagandísticas, Milei reforçou o desejo por uma abordagem mais transparente e equitativa na comunicação governamental.