Uma reportagem postada pelo site G1 da Globo sobre nova operação da polícia federal, começa a reconhecer a presença de agitadores profissionais infiltrados nos eventos tumultuosos do 8 de janeiro. O artigo, publicado hoje (29/09/2023), é parte da cobertura da 18ª fase da operação Lesa Pátria e se concentra na figura de Ridauto Fernandes, um general do Exército acusado de participação nos atos considerados golpistas. A matéria, não assinada e creditada apenas ao G1 do DF, indica que as autoridades federais estão cientes de que “um grupo distinto dos manifestantes comuns” teve um papel nos eventos.
Segundo o portal G1, “Imagens apontariam para a ação de primeiros vândalos, usando balaclava e luvas, abrindo passagem para o restante dos bolsonaristas pelo teto do Congresso Nacional. Ainda de acordo com a apuração da reportagem, as suspeitas indicam que, durante os ataques, ocorreu uma atuação profissional, por pessoas que conheciam previamente o local e possuíam treinamento.”
Essas novas revelações alimentam um clima já carregado de tensões políticas e questões sobre a integridade das instituições. Intrigantemente, a reportagem sugere que essas informações estão sendo usadas para alimentar uma narrativa que vai contra as Forças Armadas, especialmente unidades de forças especiais, ao invés de simplesmente reconhecer a complexidade dos eventos daquele dia.
Até então, a ideia de que havia infiltrados nos atos era frequentemente descartada como teoria da conspiração por grande parte da mídia, incluindo a própria Rede Globo.