O Lula vai para mais uma de suas viagens internacionais, dessa vez para Cuba, onde vai ser reunir com o ditador Miguel Díaz-Canel, lembrando que a ditadura Cubana deve mais de 530 milhões de dólares (R$ 2,2 bilhões de reais), e já avisou que não tem como pagar esse valor, lembrando que essa será a 3° vez que o Presidente do Brasil vai se encontrar o ditador Cubano.

O calote cubano se arrasta desde 2017, quando Cuba deixou de pagar o empréstimo de mais de US$ 600 milhões para obras de infraestrutura, especialmente o Porto de Mariel, a 60 km de Havana. Empréstimos sucessivos à ditadura de Cuba foram liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante os governos de Lula e Dilma Rousseff.

Segundo a Folha, um documento interno do governo brasileiro cita como medidas dessa possível renegociação um desconto no total em atraso, o uso de moedas alternativas ao dólar ou mesmo a realização de pagamentos em commodities cubanas, com charutos ou cigarrilhas.

Já a informação sobre a insolvência de Cuba e a espera de flexibilidade para pagar a dívida consta da ata de uma reunião realizada no último dia 11 entre integrantes do governo brasileiro e de bancos públicos para tratar da dívida de Cuba.

“Autoridades do país externaram não possuir neste momento meios para o pagamento das suas obrigações. As autoridades teriam sinalizado esperar algum tipo de flexibilidade por parte do governo brasileiro — por exemplo, um haircut [abatimento] comparável ao recebido no tratamento da dívida do Clube de Paris em 2015 e, diante da escassez de dólares, uso de moedas alternativas ou recebíveis de commodities cubanas — para permitir a retomada dos pagamentos”, diz o documento citado pela Folha.

O Clube de Paris é um órgão internacional que existe desde os anos 1950 para renegociar dívidas de países. O caso citado no documento se refere ao desconto de US$ 2,6 bilhões dado pelo grupo a Cuba em uma dívida de US$ 11,1 bilhões. Os principais produtos de exportação de Cuba são os feitos com tabaco, como os famosos charutos.

COMENTAR