Irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, o advogado Antônio Campos disse que o político pode ter sido assassinado. Antônio anunciou ainda um pedido de reabertura do inquérito do caso.

Em 13 de agosto de 2014, o avião com Eduardo, então candidato do PSB à Presidência, caiu em Santos, e matou os sete tripulantes da aeronave.

“O Brasil precisa saber a causa do acidente, se teve conotação política e se existe a real possibilidade de Eduardo Campos ter sido assassinado”, disse o advogado, em entrevista ao jornal Folha de Pernambuco, publicada nesta quarta-feira, 26.

Possível reabertura de inquérito da morte de Eduardo Campos

Antônio ainda divulgou uma nota em que ressalta que o relatório do inquérito policial sobre a morte do irmão foi “inconclusivo”. Portanto, vai entrar com um pedido de reabertura da investigação no próximo dia 13, data do falecimento do ex-governador.

“Estaremos, no próximo dia 13 de agosto, quando completam nove anos do falecimento do ex-governador Eduardo Campos, meu único irmão, solicitando a reabertura do inquérito policial que investigou a morte do ex-governador e outros companheiros, cujo relatório do inquérito policial foi inconclusivo, trazendo provas novas, como também mostrando as deficiências do inquérito policial anterior e o do Cenipa, conforme permite a legislação penal”, diz o documento.

A morte do ex-governador mudou o xadrez político em 2014. O avião com Campos, que cumpriria agenda de campanha em Santos, saiu do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, em direção ao Guarujá. De acordo com a Aeronáutica, a aeronave arremeteu quando se preparava para o pouso, por causa do mau tempo.

Em virtude do acidente, Marina Silva, que era candidata a vice-presidente de Eduardo, passou a ser cabeça de chapa.

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