O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ser convidado formalmente para comparecer à posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, marcada para o dia 20 de janeiro de 2025, em Washington. Mesmo que aceite o convite, no entanto, o ex-ocupante do Palácio do Planalto precisará obter o aval do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em outubro deste ano, a Primeira Turma do Supremo, presidida por Moraes, decidiu manter a retenção do passaporte de Bolsonaro.

Por unanimidade, o colegiado rejeitou dois recursos que haviam sido apresentados pela defesa de Bolsonaro. Além de manter a decisão que determinou a ordem de entrega do passaporte do ex-presidente, a Primeira Turma também manteve o veto a qualquer tipo de comunicação entre Bolsonaro e outros investigados.

A Primeira Turma do Supremo é formada pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

Em entrevista ao canal no YouTube do jornalista Paulo Figueiredo, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, na noite de terça-feira (5), durante a apuração dos votos na eleição dos Estados Unidos (o parlamentar esteve no “QG” da campanha de Trump), que Bolsonaro deve ser convidado e pretende comparecer à posse do presidente eleito.

“Meu pai está acompanhando de perto e tenho a certeza que, se o Trump for eleito, ele convida o Bolsonaro para a posse dele. Vamos ver o que acontece”, afirmou o parlamentar.

De acordo com informações da coluna da jornalista Malu Gaspar, em O Globo, aliados de Bolsonaro estimam que a comitiva brasileira para a posse de Donald Trump deve reunir entre 30 e 40 parlamentares.

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