Manifestantes fizeram atos em diversas cidades país nesta terça-feira (10) pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e em repúdio à anistia para envolvidos no 8 de Janeiro, as movimentações foram totalmente esvaziadas, com quase nenhuma adesão popular. A convocação nas redes sociais pediu mobilização em 20 Estados e no Distrito Federal e contou com apoio do Partido dos Trabalhadores, que publicou um banner da manifestação. A postagem foi em conjunto com a presidente da sigla e deputada federal, Gleisi Hoffmann, e do deputado federal por São Paulo Jilmar Tatto.
Bandeiras de PT, PSOL, PC do B e UP foram agitadas nas concentrações pelo país. Ao endossar os atos, o PT publicou que fazia “uma convocação a todos os defensores da democracia a irem às ruas exigir a punição para a organização criminosa liderada por Bolsonaro”.
Conforme a CUT, o principal objetivo do evento é exigir a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos demais indiciados em um inquérito da Polícia Federal que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado, em 2022, além de posicionar-se contra ao PL da Anistia.
Na cidade de São Paulo, a Avenida Paulista não foi 100% fechada para a manifestação. Pelo menos uma faixa da via, sentido Rua da Consolação, continuou em funcionamento. O sentido contrário seguiu normalmente.
Segundo a CUT, o protesto é uma resposta a supostos ataques contra a democracia no Brasil. Esses ataques teriam incluído um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Em novembro, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro, o ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, o ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e outros 34 indivíduos por envolvimento no suposto esquema.